quinta-feira, maio 01, 2008

COMANDANTE MILITAR DO SUL APÓIA GENERAL HELENO.

SEGURANÇA NACIONAL
Comandante Militar do Sul apóia general Heleno
.
Luana Monteiro (CGN)
.
Depois da solenidade de troca de comando da 15ª Brigada de Infantaria Motorizada, na manhã desta terça-feira (29), o comandante Militar do Sul, general de Exército, José Elito Carvalho Siqueira, falou com exclusividade à CGN sobre os pontos de risco nas fronteiras e também defendeu as declarações do general Augusto Heleno, comandante militar da Amazônia que causou polêmica ao criticar a política indigenista do Governo Federal.
.
"Eu também comandei a Amazônia, não como comandante militar, mas conheço lá. Então, acredito que o general Heleno mostrou como responsável que é por uma área estratégica as suas preocupações. Lá é uma área importante como aqui na região Sul também, que temos três importantes fronteiras, portanto quando eu tiver problemas e se tiver, eu tenho que emitir minha opinião e demonstrar minhas preocupações. O general fez o que tinha que fazer, lá é uma área estratégica", declarou.
.
Ele também enfatizou a responsabilidade das forças armadas:
.
"Temos a responsabilidade de preservar a nação nessas áreas de fronteira, e a presença do estado nesses locais é basicamente a instituição do Exército. Então é uma situação bastante delicada, sensível; a melhor coisa é antecipar seus problemas. O que estamos fazendo aqui é o que certamente está fazendo na Amazônia", disse.
.
No entanto, ele não acredita que haja risco de soberania nas áreas de reservas indígenas. "Nós conhecemos as áreas indígenas e eles são brasileiros como nós. Temos até índios soldados, sargentos e assim por diante. São pessoas aculturadas e devemos preservar as tradições deles, que é a cultura brasileira. Mas em relação ao problema de soberania temos que tomar cuidado, indiferente de ser índio ou não é uma área de atenção", justificou.
.
O comandante demonstrou ainda uma atenção especial à fronteira com o Paraguai, notadamente com a atividade criminosa na região:
.
"A relação com o Paraguai não é tranqüila, mas isso não é referente ao aspecto de soberania, e sim em relação a ilícitos. Antes de ser problema do Exército é do governo municipal, estadual e da própria Polícia Federal. Claro que nós estamos acompanhando e estamos prontos para ajudar se a população assim exigir", enfatizou.
.

Nenhum comentário:

Postar um comentário