terça-feira, abril 13, 2010

REVOLUÇÃO DEMOCRÁTICA DE 31 DE MARÇO DE 1964

ORDEM DO DIA DO Cmt INTERINO DA 3ª Bda CMec

REVOLUÇÃO DEMOCRÁTICA DE 31 DE MARÇO DE 1964

Soldados da 3ª Brigada de Cavalaria Mecanizada!

Há 46 anos atrás, o presidente da República, João Goulart, era deposto.

Uns chamam esse acontecimento de golpe militar, outros, de tomada do poder. Para nós, brasileiros, ocorreu a Revolução Democrática de 1964, que afastou nosso querido país de uma ditadura comunista, cruel e sanguinária, que só os irresponsáveis, por opção ou por descuido, não querem enxergar.    

A grande maioria de vocês, principalmente os mais jovens, foram cansativamente expostos à idéia transmitida pela propaganda política, inserida nas salas de aula, nos ditos livros didáticos, nos jornais, programas de rádio e de TV, que os militares tomaram o poder dos civis para impedir que reformas moralizantes fossem feitas; que  para combater os "generais que usurparam o poder" os jovens da época uniram-se e lutaram contra a ditadura militar e que muitos deles morreram, foram mutilados, presos e torturados na luta pela redemocratização do país; que jovens estudantes, idealistas, embrenharam-se nas matas do Araguaia para lutar contra a ditadura.Erro! O nome de arquivo não foi especificado.

Mas qual é a verdade sobre o Movimento de 31 de março?

Para responder a esta pergunta, basta tão simplesmente voltarmos nossas vistas para aquela conturbada época da vida nacional. O país vivia no caos. Greves políticas paralisavam os transportes, as escolas, os bancos etc. Filas eram feitas para comprar alimentos. A indisciplina nas Forças Armadas era incentivada pelo governo. João Goulart queria implantar suas reformas de base à revelia do Congresso Nacional. Os principais jornais da época exigiam a saída do presidente, em nome da manutenção da democracia. Pediam para que os militares entrassem em ação, a fim de evitar que o Brasil se tornasse mais uma país dominado pelos comunistas. O povo foi às ruas pedindo o fim daquele desgoverno, antes que fosse tarde demais.

E, assim, aconteceu o 31 de março!

Naqueles dias seguintes, editoriais e mais editoriais exaltando a atitude patriótica dos militares eram publicados, nos mesmos jornais que, hoje, caluniam a Revolução...

Os comunistas que pleiteavam a tomada do poder não desanimaram e passaram a insuflar os jovens, para que entrassem numa luta contra seus irmãos, pensando que estariam lutando contra a ditadura. E mentiram tão bem que muitos  acreditam nisso até hoje.

E foi com essa propaganda mentirosa que eles iludiram muitos jovens e os cooptaram para as suas organizações terroristas. A luta armada havia começado.

Foram vários atos terroristas:  atentados a bomba no aeroporto de Recife, em quartéis do Exército, em instalações diplomáticas de outros países; seqüestros e assassinatos de civis, militares e autoridades estrangeiras em solo brasileiro.

A violência revolucionária havia se instalado.

Naquela época, os terroristas introduziram no Brasil a maneira de roubar dinheiro com assaltos a bancos, a carros fortes e a estabelecimentos comerciais. Foram eles os mestres que ensinaram tais táticas aos bandidos de hoje. Tudo treinado nos cursos de guerrilha em Cuba e na China.

As polícias civil e militar sofriam pesadas baixas e não conseguiam, sozinhas, impor a lei e a ordem.

Para não perder o controle da situação, o governo decretou medidas de exceção, pelas quais várias liberdades individuais foram suspensas. Foi um ato arbitrário, mas necessário. A frágil democracia que vivíamos não se podia deixar destruir.
Graças ao Bom Deus e Senhor dos Exércitos, vencemos a besta-fera!

Os senhores sabiam disso? Com quantas inverdades fizeram “a cabeça de vocês”! Foi a maneira que os comunistas encontraram para tentar justificar a sua luta para implantar um regime do modelo soviético, cubano ou chinês no Brasil.

Por intermédio da mentira, eles deturparam a História e conseguiram o seu intento. Alguns de vocês que não nasceram naquela época, chegam mesmo a acreditar no que eles dizem...

E por que essas mentiras são repetidas até hoje?

Por que passado quase meio século, ainda continuam a nos caluniar? Qual será o motivo desse medo e dessa inveja?

Esta resposta também é simples:
É porque eles sabem que nós, militares, não nos deixamos abater pelas acusações contra as Forças Armadas, porque, na verdade, apenas cumprimos o dever, atendendo ao apelo popular para impedir a transformação do Brasil em uma ditadura comunista, perigo esse que já anda ao derredor do nosso Brasil, só que com outra maquiagem.

É porque eles sabem que nós, militares, levamos uma vida austera e cultivamos valores completamente apartados dos prazeres contidos nas grandes grifes, nas mansões de luxo ou nas contas bancárias no exterior, pois temos consciência de que é mais importante viver dignamente com o próprio salário do que realizar orgias com o dinheiro público.

É porque eles sabem que nós, militares, temos como norma a grandeza do patriotismo e o respeito sincero aos símbolos nacionais, principalmente a nossa bandeira, invicta nos campos de batalha, e o nosso hino, jamais imaginando acrescentar-lhes cores ideológico-partidárias ou adulterar-lhes a forma e o conteúdo.

É porque eles sabem que nós, militares, temos orgulho dos heróis nacionais que, com a própria vida, mantiveram íntegra e respeitada a terra brasileira e que esses heróis não foram fabricados a partir de interesses ideológicos.

É porque eles sabem que se alguma corrupção existiu nos governos militares, ela foi pontual e episódica, mas jamais uma estratégia política para a manutenção do poder ou o reflexo de um desvio de caráter a contaminar por inteiro um ideal.

É porque eles sabem que nós, militares, somos disciplinados e respeitamos a hierarquia, ainda que tenhamos divergências com nossos chefes, pois entendemos que eles são responsáveis e dignos de nossa confiança e que não se movem por motivos torpes ou por razões mesquinhas.

É porque eles sabem que nós, militares, não nos dobramos à mesquinha ação da  distorção de fatos que há mais de 40 anos os maus brasileiros vem impondo à sociedade, com a clara intenção de impor-lhe a idéia de que os guerrilheiros de ontem (hoje corruptos e ladrões do dinheiro público) lutaram pela democracia, quando agora já está mais do que evidente que o desejo por eles perseguido há anos,' sempre foi - e continua sendo – o de implantar no país um regime totalitário, uma ditadura mil vezes pior do que aquela que eles afirmam ter combatido.

É porque eles sabem, enfim, que todo o mal que se atribui a nós, militares, e às Forças Armadas - por maiores que sejam os nossos defeitos e limitações - não tem respaldo na Verdade histórica que um dia há de aflorar.

Soldados da Brigada Patrício Corrêa da Câmara! Pertencemos ao Exército Brasileiro, brasileiro igual a todos nós e com muito orgulho no coração.

Exército invicto nos campos de batalha, onde derrotamos comunistas, nazi-fascistas, baderneiros, guerrilheiros, sabotadores, traidores da Pátria, conspiradores, predadores do patrimônio público, bandidos e terroristas.

Mas retornemos agora nossas vistas para o presente... O momento é decisivo para o Brasil, e por conseguinte, para todos nós, brasileiros. Mas será que estamos realmente conscientes disso?

Parece que não! O País vive em um clima de oba-oba, tipo “deixa a vida me levar, vida leva eu”... O dinheiro público é distribuído em alguns tipos de bolsas, umas de indisfarçável cunho ideológico revanchista e, outras, voltadas ao assistencialismo, nunca na história desse País visto em tão larga escala... A mídia satura a grande massa, “coincidentemente” o grande colégio eleitoral, com programas televisivos de baixíssima qualidade cultural, de cunho nitidamente apelativo, fabricando falsos heróis, que corroem os valores cristãos do nosso povo... como que distraindo-o, a fim de impedi-lo de enxergar o que anda acontecendo por aqui e ao nosso redor: situações idênticas ocorridas no Brasil e em outros países são tratadas de formas diferenciadas, conforme a simpatia ideológica; a palavra empenhada, as posições firmadas e documentos estratégicos são trocados ou modificados conforme a intensidade da reação da opinião pública, tornando transparente a falta de seriedade no trato dos destinos do Brasil, ou pior, revelando as verdadeiras intenções, ocultas e hediondas.

Senão bastasse, serviçais de plantão vem à mídia tentar explicar o inexplicável, isso quando não jogam a culpa na opinião pública, dizendo que foi ela quem entendeu de forma errada ou procuram fazer-se de vítimas face à suposta campanha difamatória, quando na verdade os fatos estão aí, as claras …

No entanto, parece que as pessoas encontram-se anestesiadas, apenas “vivendo a vida”, discutindo qual a melhor cerveja, ou quem deve ser eliminado da casa, se tal jogador deve ser convocado...

O que vemos hoje já era utilizado nos tempos do antigo Império Romano, a estratégia do “pão e circo: dê ao povo comida e diversão de graça e ele esquecerá seus problemas...”

Porém, ao longo da História da civilização, diversas personalidades já apontavam para os perigos desses momentos de desesperança, destacamos: Martin Luther King - “O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons...”; Burke - “Para o mal triunfar, basta os homens de bem não fazerem nada...”; Mario Quintana - “O que mata um jardim não é o abandono! O que mata um jardim é esse olhar vazio de quem passa indiferente por ele”; e Rui Barbosa - "De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto”.

Não! Não deixaremos que os inimigos da Pátria venham manchar sua honra ou deturpar seus valores cristãos. Não envergonharemos nossos antecessores, os quais nos legaram esse Brasil-Continente, livre e soberano!

Soldados da 3ª Brigada de Cavalaria Mecanizada, estaremos sempre atentos e, se o Bom Deus e Senhor dos Exércitos assim o desejar, cumpriremos nossa sagrada missão de defender a Pátria. Que seja isso, ou que o sol, sem eflúvio, sem luz e sem calor, nos encontre no chão a morrer do que vivo sem te defender...

ASSINA, MARIO LUIZ DE OLIVEIRA  Cmt INTERINO  DA 3ª BDA CMEC

BRASIL E EUA ASSINAM ACORDO DE COOPERAÇÃO MILITAR


12/04/2010 - 19h08




Os Estados Unidos e o Brasil assinaram nesta segunda-feira, em Washington, um acordo de cooperação militar, o segundo do governo de Barack Obama com um país latino-americano, depois do que foi firmado com a Colômbia, motivo de grande polêmica na região.

A assinatura foi feita no Pentágono pelo secretário de Defesa americano, Robert Gates, e o ministro da Defesa do Brasil, Nelson Jobim.

"Este acordo formaliza os inúmeros interesses em matéria de segurança e valores que compartilhamos enquanto nações com maior população do continente americano", disse Gates à imprensa, após a solenidade.

O acordo destina-se a promover a colaboração entre os dois países em matéria de conhecimentos militares, treinamento, exercícios conjuntos e projetos comerciais, destacou Robert Gates.

"Seus termos em nada ferem os princípios das Cartas da ONU e da OEA de respeito à soberania, de não intervenção nos assuntos internos dos países", deixou claro o ministro Nelson Jobim.

O acordo, que prevê a cooperação entre as indústrias de defesa de ambos os países, foi subscrito num momento em que o governo de Luiz Inácio Lula da Silva estuda a compra de aviões para sua força aérea - uma corrida à qual se lançou o fabricante americano Boeing para fornecer aviões F/A-18 Super Hornet de combate ao Brasil. O francês Dassault, com os Rafale - preferidos por Lula- e o sueco Saab com os Gripen NG estão igualmente em disputa para conseguir este contrato de vários bilhões de dólares relativo à licitação para a compra de 36 aviões.

No dia 7 de abril, Jobim havia informado que entregaria nesta semana seu relatório sobre a aquisição de aviões de caça ao presidente brasileiro. Lula deverá, em seguida, convocar e ouvir o Conselho Nacional da Defesa para, enfim, anunciar sua escolha.

Segundo o embaixador americano em Brasília, Thomas Shannon, "é importante deixar claro que o acordo de cooperação tem impacto muito maior do que apenas o intercâmbio de equipamentos militares ou venda de um sistema", assinalou.

A cláusula que garante o respeito à soberania "reflete a linguagem da Unasul (União de Nações Sul-Americanas, que se mostrou suscetível ao uso americano de bases colombianas), tendo sido proposta pelo Brasil e aceita pelos Estados Unidos", disse Shannon.

Jobim afirmou que o acordo também "ajuda" a uma eventual venda aos Estados Unidos de aviões supertucano da brasileira Embraer, que participa de outra licitação.

O secretário Gates elogiou a cooperação mantida pela Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti (Minustah), liderada pelo Brasil, e as tropas que os Estados Unidos enviaram ao Haiti depois do terremoto devastador de 12 de janeiro.

"A cooperação em defesa entre Estados Unidos e Brasil marca um importante exemplo, uma relação que destaca um modelo positivo e transparente para a cooperação na América", disse Gates.

domingo, abril 11, 2010

PPP ESSENCIAIS PARA A RECONSTRUÇÃO DO HAITI

"PPP ESSENCIAIS PARA A RECONSTRUÇÃO DO HAITI” 

Cartagena, Colômbia, 9 de abril: As parcerias público-privadas (PPPs) são essenciais para avançar na reconstrução do Haiti e conseguir a recuperação sustentável do país após o terremoto em janeiro, empresas, governo e líderes da sociedade civil, disse em uma sessão no último dia do Fórum Econômico Mundial na América Latina. 

"A reabilitação do Haiti tem a ver com governança e da criação do Estado de Direito", disse Leonel Fernández, Presidente da República Dominicana. "Para um país ser viável, precisa de instituições, a liderança confiável e um sistema de investimento social. Tudo isso precisa de investimentos pelo setor privado." 

Para reconstruir o Haiti, "temos de ter em conta os princípios democráticos, os valores cristãos e da boa governança", contou Joseph Philippe, fundador da Fonkoze, uma ONG no Haiti. 
"A parceria público-privada deve começar de baixo. As ONGs internacionais, as organizações locais e o governo não estamos trabalhando juntos agora. Precisamos ter um diálogo com a base. Precisamos desenvolver parcerias". 

Os esforços da comunidade internacional na reconstrução do Haiti devem ser mais bem coordenadas, disse Luis A. Moreno, presidente do Inter-American Development Bank. Ele acrescentou que o foco deve ser "para gerar empregos, isso irá resultar no desenvolvimento sustentável do setor privado." José Octávio Reyes, presidente do Grupo da América Latina em The Coca-Cola no México, concordou. 

Em pouco mais de dois meses, a empresa lançou um projeto para garrafa de suco de manga no Haiti projetada para dobrar a renda de 25.000 famílias. 
"Alone sector ninguém pode fazê-lo", explicou Rocha. 

"As ONGs e o setor privado pode acelerar o quadro [de tempo] reconstrução por muitos anos", Lorenzo A. Mendoza, Chief Executive Officer da Empresas Polar, na Venezuela anotado. "Temos de investimentos diretos para o Haiti, onde tem um potencial real. Sinto-me muito entusiasmado com as novas possibilidades para o Haiti." 
O primeiro-ministro John Howard David Thompson, de Barbados perguntou: "Qual é a plataforma que irá apoiar o investimento do sector privado e não Haiti no lugar das estruturas para facilitar o investimento do setor privado novo? Há uma necessidade para nós de reconstruir na terra o governo 
estruturas do Haiti. A questão crítica é o que podemos fazer para garantir que a capacidade administrativa está lá para entregar".