sábado, março 15, 2008

OM PE - PEL DE POLÍCIA DO EXÉRCITO


SANTIAGO / URUGUAIANA / BAGÉ
DOURADOS / RIO DE JANEIRO

GOIÂNIA / NATAL / PELOTAS
RIO DE JANEIRO / RECIFE / CAMPINAS


CAÇAPAVA / CUIABÁ / FLORIANOPOLIS
PORTO VELHO / NITEROI / CRISTALINA


PONTA GROSSA / SANTA MARIA / BOA VISTA
MARABÁ / JUIZ DE FORA / RIO DE JANEIRO

OM PE - CIA DE POLÍCIA DO EXÉRCITO


RIO DE JANEIRO / BELO HORIZONTE / CURITIBA
MANAUS / CAMPO GRANDE / SALVADOR

A DOUTRINA DO POLICIAL DO EXÉRCITO

A DOUTRINA DO POLICIAL DO EXÉRCITO

Eu sou um Soldado e tenho orgulho de ser membro das Unidades de Polícia do Exército.

Eu estou na Tropa e para a Tropa.
Eu acredito que não há maior vocação do que ORIENTAR, PROTEGER e DEFENDER meus companheiros, suas famílias, e os ideais da nossa Constituição que garantem nossa liberdade e os nossos sonhos.
Eu estou sempre pronto para ajudar os soldados a conservar ou reconquistar sua dignidade.
Eu ajudo meus comandantes na execução de suas missões, protegendo seus comandados e mantendo a disciplina, a lei e a ordem.
Eu me orgulho de ser Policial do Exército e sei da imensa responsabilidade delegada a todos os soldados PE.
Ao mesmo tempo, sou humilde porque eu sei que eu sou um servidor do meu país e meu Exército.
Para realizar minhas responsabilidades, minha honestidade, integridade e coragem devem estar equilibradas pela competência, atenção e cortesia.
Eu sei que eu estou constantemente sob os olhares de meus pares e meu comportamento é tomado como exemplo de excelência entre os militares.
Para minha Unidade, meu Comandante e Eu mesmo, eu prometo ser justo e defender respeitosamente a honra.
Para meu País, o Exército e minha Unidade, eu prometo com a destreza do meu treinamento, minhas habilidades psicológicas, mentais e coragem moral, ser um soldado honrado de Polícia do Exército.

CONFRARIA DE POLÍCIA DO EXÉRCITO DO BRASIL

MAIORIDADE DO DESRESPEITO

Maioridade do Desrespeito

Ternuma Regional Brasília

Gen Div Murillo Neves Tavares da Silva


Em artigo de 11 de janeiro próximo passado (está no site do Ternuma), sob o título “Mais Preocupações”, manifestei-me quanto à retomada de negociações para o reajuste de vencimentos dos militares federais. Baseei-me em comunicado do Centro de Comunicação Social do Exército, assinado pelo ínclito Gen Ex Enzo e que mencionava reunião com o ministro da Defesa, ocorrida em 10 de janeiro. Eu disse que era mais um “empurrão com a barriga” do falastrão jobim. Não deu outra: a tal recomposição do orçamento não aconteceu em fevereiro, nem ninguém voltou a tocar no assunto, até porque ninguém sabe quando ocorrerá. Assim, completamos, no dia de hoje, 18 meses com os mesmos defasados vencimentos e proventos. Dezoito é número que nos remete à maioridade penal. No nosso caso, à maioridade do desrespeito com profissionais disciplinados e que têm, no serviço prestado à Pátria Brasileira, a dedicação de toda sua vida. Será que tentam fazer desacreditada a autoridade do Comandante da Força Terrestre, que é pessoa da mais alta integridade e de inquestionável capacidade alicerçada em cursos e vivência nacional e não um simples pelego petista ou peemedebista ? Por que o ministro não assume que induziu ao erro os três comandantes das forças singulares? Eles se dirigiram a seus comandados baseados no que ele disse em reunião formal, em que foi citado o mês de fevereiro textualmente, conforme comunicado à imprensa, de 12 de janeiro, assinado por José Ramos Filho, Assessor Especial de Comunicação Social do Ministério da Defesa. Por que não vem a público para novos esclarecimentos? Será que está cansado de sua vilegiatura por terras de França e Rússia, fingindo que foi comprar equipamentos, inclusive com cessão de tecnologia (doce ilusão...), cessão já desmentida por um russo?

Em face da falta de explicações ministeriais, começam a surgir os boatos. De um amigo de muitos anos, recebi notícia de que haveria um reajuste de 4% em agosto deste ano e mais 4% no ano que vem, além de umas migalhas em termos de auxílio-moradia, tempo de serviço e compensação orgânica, basicamente para quem está na ativa.

Na quarta-feira passada (dia 27), em reunião de confraternização de companheiros da ativa e da reserva, perguntei a um conhecido do Min Def a quantas andava o reajuste e ele, sem mencionar índices ou datas, disse-me que estava em cogitação um “cala-a-boca” e rapidamente se afastou.

Além disso, sucedem-se, na Internet, as transcrições dos boletins do Bolsonaro; as chamadas para questionamentos na Justiça Federal da - à época - denominada isonomia dos oficiais-generais de quatro estrelas com os ministros do STM, com endereços de escritórios que cobram a módica inscrição de R$500,00 na causa (em módicas prestações de 100...) e prometem até 81% de ganhos.

O desgaste provocado atinge muito pouco a quem, como eu, já sem responsabilidades funcionais e com filhos formados e independentes, sabe viver com parcimônia. Mas o que dizer dos que têm encargos, inclusive de comando de tropa, e pretendem dar à sua descendência condições de enfrentar os embates da vida moderna, cada vez mais competitiva e mais exigente. Além da legítima pressão familiar, sofrem com as agruras de seus comandados.

O quadro é desolador. O Correio Braziliense, de ontem, publicou, em sua página 29, o seguinte:
“ No ranking das menores médias salariais praticadas pelos órgãos públicos federais até dezembro de 2007, o Ministério das Comunicações ocupa o primeiro lugar (R$ 1.610,79). A Vice-Presidência da República vem em seguida (R$ 1.774,09), depois o Ministério da Defesa (R$ 1.836,96) e por fim o Comando do Exército (R$ 1.974,17). Ainda de acordo com a tabela publicada no Diário Oficial, as maiores remunerações médias estão na Defensoria Pública da União (R$ 10.186,34), no Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) (R$ 9.799,73), na Polícia Federal (R$ 8.328,21) e no Ministério da Fazenda (R$ 8.373,96)” . Na mesma matéria está mencionado que, nos últimos cinco anos, o ganho médio da Advocacia-Geral da União teve alta de 160 %; e eles lá estão em greve, desde 17 de janeiro, entre outras razões, por melhores salários. Já na Anatel, o ganho foi de 124,6 %; e todos sabemos como funcionam as operadoras de telefonia fixa, as de celulares, as televisões a cabo, etc... Fui ver qual foi a minha variação e constatei que de fevereiro de 2002 a fevereiro de 2008 (6 anos, um a mais que Advocacia e Anatel) o meu ganho foi de 44,299 %. Como não sou como o Pernalonga jobim que diz e depois diz que não disse, guardei a folha do jornal e os meus comprovantes de pagamento. E só queria saber por que razão os cofres públicos se abrem de forma tão diferente...

Se a maioridade do desrespeito ainda não é suficiente para impulsionar o jobim nem comover o Paulo Bernardo, resta-nos esperar que não cheguemos à terceira idade das desilusões.

Brasília, 29 de fevereiro de 2008.

FONTE: http://www.ternuma.com.br/bsb399.htm

CARTA ABERTA AO ALTO COMANDO DO EXÉRCITO

Carta aberta ao Alto Comando do Exército

Ternuma Regional Brasília

Pelo Gen Div Murillo Neves Tavares da Silva

Exmos. Srs. Generais do Alto Comando do Exército Brasileiro

Conheço-os todos, alguns há mais de quarenta anos, e sou plenamente convencido de sua capacidade de ostentarem, com todos os méritos, as quatro estrelas de general. Da maioria, tive o prazer de acompanhar os primeiros passos em busca do oficialato, quando servi, como capitão já aperfeiçoado, na Academia Militar das Agulhas Negras, no biênio 1966/67. De alguns participei diretamente da formação, como comandante da Companhia de Cadetes de Infantaria; diga-se de passagem, a função de que mais me orgulho em meus quase quarenta anos como oficial.

A ela só se compara a grande satisfação de haver comandado o 2º Batalhão de Polícia do Exército, em São Paulo, em 1981/82/83. Outros foram meus subordinados imediatos ou serviram em guarnições onde pude acompanhar de perto seus desempenhos. Daí que tomo a liberdade de dirigir-me a Vossas Excelências para lhes fazer um apelo. Muito em breve, em função da lei que limita a permanência no serviço ativo, Vossas Excelências também estarão na reserva e verão que não há impertinência em se demonstrar algumas preocupações. Particularmente, se elas tratam da preservação da imagem do nosso Exército que, hoje, Vossas Excelências conduzem, dando continuidade – e certamente melhorando – ao que nós, agora chamados inativos, ajudamos a construir. Somando nossas inteligências e nossos esforços aos de nossos antepassados, legamos a Vossas Excelências e a quantos ainda são ativos uma Instituição (assim mesmo com maiúscula) sempre lembrada nas pesquisas como das mais confiáveis da Nação Brasileira, senão a mais entre todas. Muito embora parte da mídia procure negar, o fato é incontestável.

Qual a razão de meu apelo? Tenho acompanhado, pela Internet, manifestações seguidas de desagrado quanto ao sucateamento da Força Terrestre e quanto à defasagem da remuneração. Eu mesmo já me manifestei, diversas vezes, mas sempre com o cuidado de não ferir a hierarquia e a disciplina. Agora, no entanto, os acontecimentos estão tomando rumos perigosos, quando se vê falar em manifestações coordenadas em todo o Brasil, com data previamente determinada e possível participação de pessoal da ativa. Há sugestões de movimentos paredistas, caracterizados pelo não cumprimento de missões.

É, também, fator de inquietação saber que um 3º sargento do Quadro Especial, servindo numa organização de Brasília, teria manifestado sua opinião quanto à “necessidade de se acabar com o atual exército burguês e criar um exército do povo do tipo das FARC”; digo teria porque não tenho como comprovar a verdade do que recebi em e-mail. Como, até agora, ninguém desmentiu e foi citado o nome do possível autor da deslealdade explícita, a coisa vai tomando aspecto de verdade. São nuvens negras para manchar, sem trocadilho, qualquer céu de brigadeiro. São ameaças que podem causar danos à honorabilidade de nossa força e das forças irmãs. De onde partem os incentivos para que isso aconteça? Quem serão os beneficiados se as impolutas forças federais se alinharem aos sindicatos com paralisações, greves, arruaças ou manifestações semelhantes? Perderemos a credibilidade e terão nossos detratores motivos para nos ridicularizar?

Para não me alongar, eu apelo para o patriotismo e para a responsabilidade de Vossas Excelências a fim de que reajam, com toda a firmeza que as atuais circunstâncias parecem exigir no sentido de que o respeito devido ao Exército Brasileiro seja mantido. Que essa reação se caracterize por uma postura firme em que as respostas às agressões ou às demonstrações de desprestígio não sejam omitidas ou postergadas, como vêm sendo. É da sabedoria popular a velha e acertada afirmativa “quem cala consente”. Não há cargo ou posição cuja manutenção compense um silêncio obsequioso ou uma contemplação inerte. Por conhecê-los e respeitá-los, confio em Vossas Excelências.

Brasília, DF, 18 de janeiro de 2008.

BRASIL - MISSÕES DE PAZ


Apresentação

Baseada nos preceitos do artigo 4º da Constituição Federal, a participação brasileira em missões de paz só ocorre após o atendimento de algumas imposições, cuja principal é a aceitação, por parte dos países ou das facções envolvidas no conflito, da presença de observadores ou tropas estrangeiras em seu território.

Essa conduta da política externa brasileira vem sendo adotada há longo tempo. Assim, a primeira participação do Exército Brasileiro ocorreu em 1947, quando observadores militares foram enviados para os Balcãs. Durante as décadas de 50 e 60, viria a participar com efetivos maiores, integrando forças internacionais de paz, sob a égide da ONU no Oriente Médio e da OEA no Caribe. A mais longa missão foi no Oriente Médio (UNEF) e durou de 1957 a 1967, com a participação de 600 homens, em média, que se revezaram em 20 contingentes.

Nas décadas seguintes, foram bastante reduzidas as missões, até reiniciarem em 1989, quando inúmeras foram abertas. Em 1994, foram enviadas tropas (uma companhia) para auxiliar a manutenção da paz em Moçambique. Em setembro de 1995, o Exército enviou para Angola um contingente composto por mais de mil homens (um batalhão, uma companhia de engenharia e um posto de saúde). Nos últimos anos, militares brasileiros vêm prestando serviços às Nações Unidas, como observadores, na África, na América Central, na Europa, e na Ásia, e cooperando para a solução pacífica do conflito fronteiriço entre o Equador e o Peru.

A par do excelente desempenho demonstrado pelas tropas e pelos observadores brasileiros em missões no exterior, o Exército tem participado de exercícios conjuntos com outros países.
A participação em missões de paz vem trazendo crescente prestígio à política externa e ao Exército Brasileiro, aumentando a projeção nacional no cenário mundial.

A Política Externa Brasileira para Operações de Paz

Fundamentada na Política de Defesa Nacional, consoante a diretriz de participar de Operações Internacionais de Paz, de acordo com os interesses brasileiros, pautada pelas seguintes linhas gerais:
Os Princípios das Operações de Paz
O Brasil considera que as Operações de Paz são instrumentos úteis para solucionar conflitos e ajudam a promover negociações político-diplomáticas, mas não podem substituí-las; a solução definitiva sempre dependerá da vontade política das partes.
Quando instaurada, uma Operação de Paz deve ser regida pelos princípios de imparcialidade, aplicação do mínimo de força necessária, negociação com todas as partes envolvidas e intermediação na busca de soluções, evitando-se a discussão de problemas e responsabilidades.

Experiências Brasileiras em Operações de Paz
O Brasil, há muito tempo, vem contribuindo com o esforço de organismos internacionais de paz, quer pelo envio de observadores militares desarmados, quer pela inserção de tropas levemente armadas nas áreas conflagradas. Os objetivos têm sido monitorar o cessar-fogo entre as partes envolvidas e desenvolver as melhores condições para o pleno restabelecimento da paz regional.

Exercícios Conjuntos
Exercício Forças Unidas – O exercício inicialmente denominado Forças Unidas foi estruturado num quadro de Força de Paz, realizado numa situação hipotética e com auxílio de computadores. No decorrer do exercício, são simulados incidentes que envolvem a tropa, civis e demais participantes na questão. Nos primeiros dias são realizados seminários com diferentes temas sobre assuntos correlatos com a ONU e Operações de Manutenção da Paz. O exercício é patrocinado pelo Comando Sul do Exército dos Estados Unidos da América (EUA).
Em 1997, o exercício foi realizado na Escola de Comando do Estado-Maior do Exército (ECEME). O Exército Brasileiro realizou toda a coordenação, planejamento e desenvolvimento do evento, baseado na experiência vivida em Angola.

Em 1999 o exercício passou a ser chamado SUR 99, e foi realizado na capital boliviana segundo uma situação planejada pelo Comando Sul do Exército dos EUA.
Em substituição ao exercício Forças Unidas, que passou a ser bianual, em 2000 foi realizado um simpósio de Forças de Paz em Santiago do Chile.
Operação Cruzeiro do Sul – Em 1996, foi criado um exercício denominado Operação Cruzeiro do Sul, por iniciativa da Argentina, com os objetivos de proporcionar um maior entrosamento entre os integrantes de uma Força de Paz Combinada (F Paz Cbn) e desenvolver o planejamento de estado-maior nos níveis grande unidade (GU) e unidade (U), reforçando os laços de amizade no contexto do MERCOSUL. Em 1997, contando com a participação do Uruguai, o exercício foi realizado no Brasil, com a presença de tropa no terreno. Em 1998, o exercício foi de quadros, realizado na Argentina, com a inclusão do Paraguai.
Em 1999, foi realizado no Brasil, e constou de seminários com o objetivo de trocar experiências relativas às operações de manutenções de paz e planejamento nos níveis GU e U. Pode-se observar a diferença entre o SUR 99 e a Operação Cruzeiro do Sul: o primeiro constitui comando de brigada e o segundo comando regional, de acordo com o desdobramento das Forças da ONU em Angola. No ano 2000 o exercício foi de posto de comando com incidentes.
Exercício de Apoio Humanitário – Ainda em 1998, por ocasião de uma conferência bilateral de estados-maiores entre os Exércitos do Brasil e da Argentina, foi estabelecido que seria realizado, anualmente e por revezamento, um exercício combinado de apoio humanitário às comunidades por ocasião de desastres naturais.
Em 1999, o exercício denominado Operação Iguaçu – I foi realizado na cidade de Posadas, na Argentina, contando com a presença de militares do 2º Regimento de Cavalaria Mecanizado e do estado-maior da 1ª Brigada de Cavalaria Mecanizada, explorado sob o tema de um alagamento generalizado na fronteira comum, operacionalizando a assistência humanitária.
Seminários – Nos anos de 1997 e 1998, o Exército participou de seminários de assuntos relacionados com Operações de Manutenção da Paz, na América do Sul e Grã-Bretanha.
Em 1999, foi realizado um intercâmbio de especialistas em operação de manutenção de paz com o Exército dos Estados Unidos da América. Foram discutidos temas como desminagem, relacionamento com as organizações não-governamentais (ONG) e conceitos doutrinários.
O preparo da tropa – Uma situação real – O COTER é responsável pelo preparo das tropas que se destinam às missões de manutenção da paz. São tomadas como referências de preparo as Diretrizes da ONU e os Programas Padrão de Instrução, entre outros documentos. O tempo previsto é de cerca de três meses, dividido em instrução individual (quadros, cabos e soldados) e adestramento.
Perpectivas
Em nível internacional – A tendência aponta para a concessão, pela ONU, de mandatos para que organismos regionais conduzam operações de manutenção de paz, com o provável aumento de missões delegadas para coalizões de estados-membros, como foi o caso da missão junto à INTERFET; ou para organismos regionais, com a conseqüente diminuição do controle das operações por parte das Nações Unidas.
Em curto e médio prazos, pode-se dizer que, em razão do seu alto custo e das dificuldades de atingir resultados definitivos, as missões de paz da ONU, envolvendo emprego de tropa, deverão diminuir. Por outro lado, as missões de emprego individual – observadores militares – por enquanto, não deverão sofrer redução.
As Nações Unidas, por sua universalidade, legitimidade e experiência de mais de 50 anos em missões congêneres, devem continuar, quando possível, a conduzir as operações de manutenção de paz.
Específicas para a Força
O emprego de forças militares em Operações de Paz continuará a ser uma constante nos próximos anos. O Brasil poderá ser convocado a dar sua parcela de contribuição.
Orgulho Verde-Oliva
A participação do Brasil em missões de paz caracteriza-se como um instrumento muito útil da política externa. Além de representar o cumprimento com suas obrigações em nível mundial na matéria, contribui para estreitar as relações com países de particular interesse para política externa brasileira.
É importante enfatizar que o Brasil pode se orgulhar de sua participação nas operações internacionais, pois projeta, favoravelmente, a sua imagem, colhendo significativos dividendos internos e externos, ratificando sua posição de importante ator no cenário mundial e conquistando o espaço que lhe é devido no âmbito das relações exteriores.
Liderança de militares brasileiros em missões de paz sob a égide de organismos internacionais
A presença do General-de-Divisão Augusto Heleno Ribeiro Pereira no comando do componente militar da Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (MINUSTAH), iniciada em 2004, confirma a confiança que os organismos internacionais depositam no Exército Brasileiro.
Decorrente da eficiência de seus quadros na participação em missões de paz, coube a vários militares da Força Terrestre – abaixo citados - o desempenho de diversos cargos de comando e chefia, que dignificaram, ainda mais, a participação brasileira nos diversos processos de paz de países amigos:
1. Em Suez, na Força de Emergência das Nações Unidas I (UNEF I), coube o comando operacional da missão, no 1º semestre de 1964, ao General-de-Divisão Carlos Paiva Chaves e, em 1965 e 1966, ao General-de-Brigada Syseno Sarmento.
2. Na República Dominicana, na Força Interamericana de Paz (FIP), os Generais-de-Exército Hugo Panasco Alvim e Álvaro da Silva Braga exerceram o comando unificado da missão em 1965 e 1966.
3. Em Angola, nas Missões de Verificação das Nações Unidas em Angola I e II (UNAVEM I e II), o General-de-Brigada Péricles Ferreira Gomes chefiou o grupo de observadores em 1989 e 1990.
4. Em Moçambique, na Missão das Nações Unidas em Moçambique (ONUMOZ), a chefia da componente militar coube, em 1993 e 1994, ao General-de-Divisão Lélio Gonçalves Rodrigues da Silva.
5. Na Ex-Iuguslávia, na Força de Proteção das Nações Unidas na Antiga Iugoslávia (UNPROFOR), o General-de-Brigada Newton Bonumá dos Santos chefiou os observadores militares em 1994 e 1995.
6. No Equador e no Peru, na Missão de Observadores Militares no Equador e no Peru (MOMEP), entre 1995 e 1999 a coordenação-geral coube sempre a oficiais-generais brasileiros:
- Gen Div Cândido Vargas de Freire;
- Gen Div Francisco Stuart Campbell Pamplona;
- Gen Div Marcelo Rufino dos Santos;
- Gen Div Francisco Roberto de Albuquerque;
- Gen Div Licinio Nunes de Miranda Filho;
- Gen Div Gilberto Fernando Alfama Bandeira;
- Gen Div Luiz Seldon da Silva Muniz;
- Gen Div Sérgio Pedro Coelho de Lima;
- Gen Div Plínio Abreu Coelho; e
- Gen Div Cláudio Barbosa de Figueiredo.
7. No Timor Leste, na Administração Transitória das Nações Unidas no Timor Leste (UNTAET), o General-de-Brigada Sérgio Lineu Vasconcelos Rosário chefiou os observadores militares em 2001 e 2002.

4ª Batalhão de Polícia do Exército

Recife (PE) - Os alunos da primeira fase do Curso de Formação de Sargentos realizaram o compromisso à Bandeira Nacional. No próximo ano, seguirão para as escolas militares de formação de sargentos, para a conclusão do curso.

FONTE: http://www.exercito.gov.br/revista/Materias/2008/01jan08/4bpe.htm

UM DIA PELA DOAÇÃO DE MEDULA ÓSSEA

14/03/2008 19h04
UM DIA PELA DOAÇÃO DE MEDULA ÓSSEA
Da Redação - Graciana feitosa



Doadores poderão se cadastrar no Hall Monumental da Assembléia, das 9 às 18h.

Nesta segunda-feira, 17/3, membros do Hospital de Câncer de Barretos (HCB), em parceria com a Ordem DeMolay, estarão cadastrando doares de medula óssea na Assembléia Legislativa.

De acordo com Naima Khatib, coordenadora do departamento de captação de doares do hospital, o Brasil tem 530 mil pessoas cadastradas. “Número ainda pequeno”, considera. Nosso objetivo é aumentar o número de cadastrados”, explica. Um dos fatores que restringe o número de doadores é a falta de conhecimento. Naima conta que a chance de conseguir doador na família é de apenas 25%, e 70% das pessoas recorrem ao banco de cadastramento, mas a possibilidade de encontrar doador compatível é de apenas uma em um milhão. Segundo o HBC, 1.100 pessoas aguardam na fila de espera. “Isso se deve ao fato de o Brasil ser muito miscigenado. Em países com os EUA, as chances de compatibilidade são maiores”, esclarece Naima. O transplante é para quem tem leucemia ou aplasia medular (doença do sangue).

Qualquer pessoa que tem boa saúde e idade entre 18 e 55 anos pode ser doadora. Há restrição apenas às pessoas que têm câncer ou são portadoras do vírus HIV. Transplante autogênico ou alogênico Existem dois tipos doação: a autogênica, em que a pessoa doa para si mesma, quando ainda há células boas no organismo, e a alogênica, quando a pessoa não tem mais células boas e precisa de um doador. O cadastramento é simples: são coletados 10ml de sangue, que segue para exame de histocompatibilidade genética (HLA). Depois, o resultado vai para o Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome), pertencente ao Instituto Nacional de Câncer (Inca), com sede no Rio de Janeiro. Neste banco de dados, países de todo o mundo têm acesso. Formas de coletar a medula óssea Se houver compatibilidade, o doador será contatado e passará por uma avaliação. Feito isso, o médico e o doador decidem qual a melhor maneira de coletar a medula óssea. Pode ser através da punção direta da medula óssea, realizada com agulha, na região da nádega, de onde se retira uma quantidade de medula equivalente a uma bolsa de sangue. O procedimento dura 40 minutos e é feito com anestesia. O doador fica em observação por um dia e pode retornar para casa no dia seguinte.

A outra forma é através da punção da veia, em que o doador recebe um medicamento por 5 dias que estimula a proliferação das células-mãe. Elas migram da medula para as veias e são filtradas. A filtração dura em média 4 horas. A doação não oferece riscos à saúde, pois a medula retirada se recompõe em poucos dias. No último mutirão realizado pelo HCB em Santos, Praia Grande e São Vicente foram conseguidos 7.200 cadastros em dois finais de semana. O HCB e a Ordem DeMolay estão em parceria há um ano. Nos últimos três anos, 50 mil pessoas foram cadastradas. A Ordem DeMolay, segundo Naima, ajuda na divulgação e esclarecimento do processo, para que as pessoas não tenham dúvida e nem medo de se cadastrar. “O que pedimos aos cadastrados é que sempre mantenham seus dados atualizados.

Seria frustrante encontrar um doador compatível e não conseguir localizá-lo”, diz a coordenadora. O cadastramento ocorrerá no Hall Monumental da Assembléia, das 9 às 18h. Lá, estarão enfermeiros e auxiliares para fazer o cadastramento e a coleta de sangue. A iniciativa é do deputado Bruno Covas (PSDB).

Mais informações podem ser obtidas através do HBC: www.hcancerbarretos.com.br, fone (17) 3321-6600 , ramal 6814, ou da Ordem DeMolay: www.demolaysp.com.br

quinta-feira, março 13, 2008

ACREDITE SE QUISER...

MEDALHA DE HONRA AO MÉRITO SANTOS DUMONT!!!
18-01-2008


Repassando pelo 'mérito' da matéria.
Que afronta ao Patrono da Aviação.

RELEVANTES SERVIÇOS PRESTADOS À FORÇA AÉREA BRASILEIRA.


Hoje, a Aeronáutica concedeu a Medalha de Honra ao Mérito Santos Dumont para a primeira dama Dona Marisa Letícia, pois a considerou uma cidadã brasileira que prestou relevantes serviços à Força Aérea Brasileira. Pelo menos é para isso que a condecoração foi instituída em 1956, por decreto presidencial. Não foi dado saber ao Brasil quais foram estes relevantes serviços que a primeira dama prestou à Aeronáutica para merecer tamanha honraria. Uma homenagem que não foi concedida, por exemplo, às esposas dos comandantes mortos nos acidentes com os aviões da Gol e da TAM, recentemente ocorridos, que escancararam o apagão aéreo que o Brasil está vivendo. Elas também mereciam esta deferência. Na foto de Ricardo Stuckert, a primeira dama, vestindo vermelho vivo, ostenta a sua medalha, tendo, ao fundo, a tropa formada da Força Aérea Brasileira. Um dia, esta FAB teve um lema que dizia:
'servir, nunca se servir'. Atualizando: a Medalha de Santos Dumont é a mesma que foi concedida a Milton Zuanazzi e a Denise Abreu, ex-diretores da ANAC, demitidos e escorraçados pela sua culpa no apagão aéreo
A condecoração a eles causou revolta entre os 'fabianos'. Cláudio Candiota, presidente da ANDEP, que havia recebido a condecoração em 1989, devolveu a comenda.


Comentários:
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Meu amigo, quando a gente pensa que já viu tudo...A Primeira Inutilidade recebe medalha!Esse país não tem mais solução. Fecha a conta, passa a régua e me tira os tubos! Argh!


Anônimo disse...
No Brasil, condecoração serve para confraternizar os amigos com um belo jantar, música e muita bebida.
Após o evento a medalha será jogada no fundo da gaveta.
Medalha sem honra enferruja a alma.


Marcelo-SP disse...
Sei lá! Acho que ela será plantada na beira da pista do aeroporto de Brasília, para espantar os urubus que colocam os aviões em risco...
Só pode ser isto!

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VIVA O BRASIL!!!VIVA A DONA MARISA!!! GRANDE EXEMPLO DE CIDADÃ BRASILEIRA!!!TRABALHA INCANSAVELMENTE PELA CAUSA SOCIAL!!!


DENTRE SUAS REALIZAÇÕES DESTACO O REQUERIMENTO DA CIDADANIA ITALIANA!!!


MAS, NÃO PODEMOS DEIXAR DE DESTACAR A DECORAÇÃO DA GRANJA DO TORTO!!!


O BOM GOSTO NAS ROUPAS!!!


A HABILIDADE EM ORATÓRIA!!! É MEU POVO... ESTAMOS F..... E MAL PAGOS !!!


-- Valéria M.Stellato Rebolo