segunda-feira, outubro 25, 2010

EXÉRCITO PORTUGUÊS

Publicação: 25-10-2010 17:09   |  Última atualização: 25-10-2010 17:19
REFORMULAÇÃO DA PRESENÇA PORTUGUESA NO AFEGANISTÃO REFORÇA APOSTA NAS FORÇAS AFEGÃS


As Forças Armadas portuguesas iniciam hoje uma nova fase da sua participação na ISAF com a partida, esta manhã, para Cabul de um grupo de instrutores militares que irão contribuir para o esforço de preparação do Exército afegão.


Os instrutores militares portugueses, num total de 40 elementos dos três ramos (Marinha, Exército e Força Aérea), irá reforçar as equipas de treino nos Centros de Formação do ANA (Exército Nacional afegão), em particular o Kabul Military Training Center (Centro de Treino Militar de Cabul), o principal centro de formação do Exército afegão, e as escolas de apoio de serviços de combate e da logística e da nascente força aérea afegã.

O envio dos instrutores portugueses corresponde a uma reconfiguração da presença portuguesa no Afeganistão, com a retração, no final de setembro, da componente de intervenção (Força de Reacção Rápida) que integrou a missão da NATO entre fevereiro e setembro deste ano e o reforço da componente de apoio à formação das forças de segurança afegãs.

A reformulação da presença portuguesa no teatro afegão resulta de uma decisão ratificada a 16 de julho último pelo Conselho Superior de Defesa Nacional (CSDN) e enquadra-se no esforço de preparação das forças de segurança afegãs, a que a NATO atribui agora prioridade.

O Contingente Nacional de apoio à ISAF integrará doravante, para além dos 40 instrutores que iniciam agora uma missão de seis meses, duas OMLT (Operational Mentor and Liaison Team -- equipas operacionais de monitorização e ligação) - a OMLT da Capital Division (17 elementos), a OMLT de Guarnição (11), o Módulo de Apoio (111), a Célula de Informações Militares (quatro) e o pessoal destacado no Quartel-General (sete), num total de 191 militares.

Esta nova organização equivale na prática a uma redução significativa das Forças Nacionais Destacadas no Afeganistão, que totalizavam, até à retração da Força de Reacção Rápida, 301 militares.

(Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.)

Com Lusa

Nenhum comentário:

Postar um comentário