sexta-feira, dezembro 31, 2010

PRODUTO CONTROLADO

30.12.2010 - 11:16
CAMINHÃO COM MATERIAL BALÍSTICO CONTROLADO PELO EXÉRCITO É ROUBADO EM RODOVIA


Sumaré - Uma quadrilha de "piratas do asfalto" roubou, terça-feira, no quilômetro 110 da Rodovia Anhangüera, em Sumaré, um caminhão Volkswagen carregado com tecido utilizado em coletes à prova de bala. O produto é controlado pelo Exército. A carga está avaliada em R$ 76.956,00 e pertence à indústria Dupont do Brasil. O caminhão não tinha escolta, segundo a Polícia Civil. O motorista, de 35 anos, e seus dois ajudantes, de 34 e 25 anos, foram mantidos reféns da quadrilha porá cerca de três horas e deixados no bairro da Lapa, zona oeste da Capital paulista.

O roubo aconteceu às 12h30 quando o motorista e seus auxiliares almoçavam em um restaurante na rodovia. O caminhão modelo 24.250, ano 2008, branco, avia saído de uma industria têxtil na Avenida Fuad Assef Maluf, no distrito industrial de Sumaré, e seguia para Barueri. A parada para o almoço aconteceu a pouco mais de seis quilômetros do embarque da carga.

Em depoimento à Polícia Civil, os três ocupantes do caminhão contaram que foram dominados, ainda no estacionamento do restaurante, por três homens que chegaram em um carro branco, provavelmente um Gol. O motorista e os ajudantes foram colocados no carro e obrigados a ficar com a cabeça abaixada. Um dos integrantes da quadrilha assumiu a direção do caminhão.

Os três reféns foram deixados na Rua Ricardo Cavaton, na Lapa. O caso foi registrado no 7º Distrito Policial da Capital. "Nunca vi um roubo deste tipo de material, que agora pode ser usado por criminosos em confecção de coletes e até servir como proteção na lataria de veículos, disse o delegado Cesar Antônio Borges Saad, do 7º DP, à agência de notícias Folha.com.

O roubo vai ser investigado por duas frentes da Polícia Civil. Uma delas é o DEIC (Departamento Estadual de Investigações Criminais). Outra é o Setor de Investigações da Delegacia de Sumaré. O delegado Marcos Galli Casseb, titular da Policia Civil no município, deve convocar o motorista e os dois ajudantes para prestar declarações. Na Capital paulista, o motorista e os ajudantes falaram à polícia que não tinham condições de descrever as características físicas dos assaltantes

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